Inovação brasileira na agricultura digital: mapa de qualidade das argilas

Inovação brasileira na agricultura digital: mapa de qualidade das argilas

Você sabe o valor de uma informação de qualidade e com embasamento técnico? Pensando em um canal direto de informação com gestores do campo, sejam cooperativas, associações, usinas, engenheiros agrônomos ou produtores rurais, profissionais da equipe da Quanticum publicaram o mais novo artigo: “Agricultura 4.0: mapa da qualidade das argilas do solo” em parceria com o Portal da Revista Máquinas e Inovações Agrícolas, referência em publicação especializada do segmento agro com foco em inovação e notícias relevantes para o agronegócio. A revista Máquinas e Inovações Agrícolas têm parceria com a editora italiana Tecniche Nuove, reconhecida mundialmente pelo sucesso da publicação Macchine Agrícole.

 

Qualidade das argilas e a classe textural

Nos solos existem partículas de diferentes tamanhos. Essas partículas são chamadas de argila (partículas menores que 0,002 mm), silte (entre 0,002 mm e menores que 0,05 mm), e areia (entre 0,05 mm e 2 mm). Outros termos também podem ser adotados para representar os tamanhos das partículas do solo como granulometria ou classe textural. A classe textural varia de arenosa (solos com menos que 15% de argila), média (entre 15% e menos que 35% de argila), argilosa (entre 35% a 60% de argila) e muito argilosa (mais que 60% de argila). No entanto, dentro de uma mesma classe textural são encontrados diferentes tipos de qualidades de argila, como hematita e goethita. Esses minerais têm diferentes capacidades de reação, por exemplo, a superfície específica da goethita é de 104 m2 por grama. Isso quer dizer que 80 gramas de goethita têm a mesma área de superfície do que o gramado (8250 m2) do estádio do Maracanã. Esse é poder de reatividade dos solos!

 

Na prática: benefícios da qualidade das argilas

No artigo publicado no Portal da Revista de Máquinas e Inovações Agrícolas, resultados consistentes de pesquisa de campo são apresentados. Entre eles, aquele que comprova redução de 68% da necessidade de área subsolada com base na qualidade das argilas quando comparada ao método tradicional, com redução de 7,1% no consumo de combustível e na emissão de dióxido de carbono do solo para a atmosfera. Além disso, o artigo destaca a variação em até 25% que pode haver entre a dose de água residuária (vinhaça) do método convencional e aquela definida por meio da qualidade das argilas identifica por magnetismo.

Você sabia que para cada R$1 investido no mapeamento do solo podem ser retornados mais de R$180? Veja matéria completa no site da revista clicando no link e descubra outras aplicações da técnica: http://bit.ly/2lztCJB